Dalila é intemporal. É antes, agora e para sempre. Tal como os momentos passados à volta de uma mesa com a família e os amigos.
Quando a minha avó morreu, o meu avô plantou um jardim de camélias. A minha avó adorava flores, a casa estava sempre cheia delas. Lembro-me do cuidado com que criava cada arranjo, da alegria com que preenchia os espaços, do sabor do pudim preparava. Doce, suave e intenso, como ela.
Por isso, quando pensei em criar uma marca de textêis para a casa, o nome chegou primeiro. A minha avó é casa e as minhas memórias dela tudo o que eu quero que uma casa seja.
A marca Dalila foi lançada em 2025, mas a sua história começa há muito tempo, no norte de Portugal, numa casa cheia de flores, vozes e gargalhadas femininas.
No início, a observar mãos que tecem, bordam, transformam têxteis antigos, que sabem fundir o utilitário com o decorativo.
Esses materiais estiveram presentes desde o princípio, como uma linguagem secreta. Assim como a família, assim como a natureza. Essas são as sementes originais.
Foi preciso muito tempo, ou apenas o tempo certo, para que Dalila germinasse.
Pelo caminho houve uma vida inteira longe da primeira casa e uma procura incessante por formas mais sustentáveis de fazer. Depois veio um ano em Portugal para partilhar, aprender e investigar junto de comunidades de artesãos. Um encontro que foi um reencontro, um recomeço.
A marca Dalila é o resultado dessa viagem pelo artesanato têxtil português e uma profunda admiração pelas mãos que tecem, tricotam e bordam como um ato de expressão.No centro de tudo, o desejo de honrar este rico património cultural, de trabalhar com artesãos e de o fazer de forma sustentável e consciente.
Mais do que algo novo, a ambição de Dalila é oferecer uma continuação da história. Uma história na qual a tradição, o artesanato, a natureza, os materiais sustentáveis e a produção consciente se fundem para criar objectos que inspiram casas e pessoas à volta da mesa, onde todas as boas memórias começam.
